Nasci em Ahmedabad, aqui no leste de Gujarat — uma cidade cheia de história e contradições. Nossas ruas vibram com as cores, os sons e os aromas da Índia. Você pode passar por um templo hindu centenário, virar uma esquina e encontrar uma mesquita construída pelo próprio Sultão Ahmad Shah e, um pouco mais adiante, um tranquilo santuário jainista. Essa mistura de fé e cultura faz parte de quem somos. Mesmo depois do grande terremoto de 2001, que ceifou tantas vidas — incluindo pessoas que eu conhecia —, a cidade continua de pé, marcada pela resiliência e pelas histórias daqueles que resistiram.
A Índia é tão vasta que é difícil descrevê-la para alguém que nunca esteve aqui. Somos a segunda nação mais populosa do mundo, lar de milhares de grupos étnicos, centenas de línguas e um profundo manancial de tradições — algumas belas, outras dolorosas. Demos ao mundo música, arte, ciência e literatura. Mas também herdamos séculos de divisão — casta contra casta, religião contra religião, ricos contra pobres. Mesmo hoje, a tensão fervilha sob a superfície.
Uma das coisas que mais me partem o coração são as crianças. Mais de 30 milhões de órfãos vagam por nossas ruas e plataformas ferroviárias — às vezes descalços, às vezes mendigando, às vezes apenas olhando para o nada, porque aprenderam a não esperar muito da vida. Eu os vejo e me lembro de como Jesus disse: "Deixem vir a mim as criancinhas". Isso me faz pensar como seriam nossas cidades se cada seguidor de Cristo visse essas crianças como Ele as vê.
As necessidades aqui são infinitas, mas as oportunidades também. Em meio ao barulho, ao caos e à diversidade, creio que Deus está despertando Sua Igreja. Estamos cercados por campos prontos para a colheita — pessoas famintas por esperança, ansiando pela verdade, ansiando por paz. Oramos por ousadia para compartilhar as Boas Novas em uma cidade onde o nome de Jesus é conhecido por alguns, incompreendido por muitos e ignorado pela maioria. No entanto, cremos que Ele nos colocou aqui não por acidente, mas para um momento como este.
- Para todas as línguas: Quando caminho por Ahmedabad, ouço gujarati, hindi, urdu e muitos outros idiomas. Com 61 idiomas falados em nossa cidade, cada um representa pessoas que precisam da esperança de Jesus. Ore para que o Reino de Deus avance em todas as línguas, especialmente entre os não alcançados.
- Para as Equipes de Plantação de Igrejas: Pedimos a Deus que organize treinamentos estratégicos que equipem e enviem obreiros por toda a nossa cidade e além. Orem por sabedoria sobrenatural, coragem e proteção para essas equipes enquanto se preparam para a colheita.
- Por um Movimento de Oração: Meu sonho é ver uma onda de oração surgir de Ahmedabad — fiéis se reunindo constantemente para interceder, não apenas por nossa cidade, mas por Gujarat e por toda a Índia. Ore para que Deus levante líderes de oração em cada equipe e movimento, juntamente com Equipes de Escudo de Oração para protegê-los, para que a oração se torne a base de tudo o que fazemos.
- Por Cura e Unidade: Ahmedabad ainda carrega cicatrizes — memórias do terremoto de 2001, pobreza, divisões de castas e tensões religiosas. Ore para que Jesus traga cura e reconciliação, e que Sua igreja se torne uma ponte entre as comunidades.
- Para a Colheita: Os campos de Gujarat estão prontos. Ore para que trabalhadores sejam enviados a todos os distritos, bairros e mercados, até que o nome de Jesus seja conhecido e adorado em todos os lugares. Peça ao Senhor que envie trabalhadores treinados para as áreas não engajadas e não alcançadas ao redor de Ahmedabad, assim como Ele levantou a samaritana e Lídia como testemunhas.
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